SLASH O que eles estão dizendo do disco de Slash (parte 2)
Texto: Lucky Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: Indicadas abaixo
Mais e mais resenhas sobre o disco de Slash estão saindo na web.
Encontre: Disco Solo de Slash
Veja a tradução exclusiva do blog para novas resenhas publicadas em diversos sites.
- Chegou o disco que os fãs de Slash esperavam. Sempre gostei das colaborações de Slash com outros artistas, como "Give in to Me" com Michael Jackson e "I Ain’t No Nice Guy" com Motorhead e Ozzy. Slash é um cara com estilo das antigas e fiquei preocupado ao ver o nome de Fergie e Adam Levine na lista de vocalistas. "Ghost" traz Ian Astbury cantando por cima um riff e um refrão legais. Mas não é uma música matadora. "Crucify the Dead" tem um solo pouco bombástico e parece uma faixa meia-boca de um disco de Ozzy, não uma colaboração destruidora que eu esperava. "Beautiful Dangerous" traz Fergie. Você espera o pior mas a música é boa. E essa música é facilmente a melhor coisa que eu já ouvi Fergie cantar. "Back From Cali" poderia ser uma faixa do Velvet Revolver. Kennedy tem um ótimo alcance vocal mas falta alguma coisa. "Promise" traz Chris Cornell e ele alcança notas altas. "By the Sword" traz Andrew Stockdale do Wolfmother, um dos novos amigos de Slash. Eu não vejo muito no Wolfmother mas Stockdale impressiona nesta faixa. Em alguns momentos ele lembra *suspiro* Axl Rose. Slash completa o jogo com um solo monstruoso. "Gotten" começa bem mas assim que Adam Levine abre a boca parece que você está ouvindo uma música do Maroon 5. Mas a faixa melhora. "Doctor Alibi" traz Lemmy. Que contraste com Levine! Muda tudo. A música é puro Motorhead. "Watch This" com Dave Grohl e Duff McKagan é tão animal quanto eu esperava. "I Hold On" lembra Kansas ou Lynrd Skynrd e a música funciona. "Nothing to Say" parece uma música do Iron Maiden e Slash soa como se estivesse incorporando os deuses do metal. "Starlight" poderia estar em "Use Your Illusion". Eu não conheço Rocco DeLuca mas depois de ouvir "Saint is a Sinner Too" eu vou procurar conhecê-lo melhor. "We’re All Gonne Die" é uma das músicas mais simples do disco mas Iggy faz ela funcionar.
No geral, esse álbum poderia ser um fracasso. Mas Slash faz a toda coisa dar certo. Eu recomendo.
Por Michael Dickinson, do site ClinkMusicMagazine.com
- Desde que surgiu no Guns n' Roses, Slash tem hipnotizado inúmeros seguidores. Seu disco solo tem conteúdo questionável. As 14 faixas são suficientes para despertar a atenção de quem cresceu ouvindo Slash, mas oferecem pouco além de nostalgia. "I Hold On" é um dos melhores momentos do álbum. Alguns truques de produção deixam alguma faixas suaves demais. Faixas que poderiam ser boas como "Doctor Alibi" acabam soando como auto-paródias. O álbum termina com "We’re All Gonna Die", uma música quase infantil, na qual Iggy Pop grita "We’re all gonna die/So let’s get high/We’re all gonna die/So let’s be nice" ("Nós todos vamos morrer/ então vamos ficar doidões/Nós todos vamos morrer/Então vamos ser legais")
Por Graham Marlowe, do site UWMPost.com
- "Ghost", com Ian Astbury e Izzy Stradlin, começa com um típico riff de Slash e tem um solo que lembra "Appetite for Destruction". É uma das melhores do álbum. Slash chamou muitos grandes nomes como Ozzy Osbourne, Chris Cornell, Iggy Pop, Kid Rock, Dave Grohl e até Fergie. O problema é que eles ficam aquém das expectativas. Isso pode ter acontecido porque Slash não é exatamente um grande compositor. E parece que Slash ajustou as músicas de acordo com o estilo de cada vocalista. "Crucify the Dead" soa como uma música de um disco de Ozzy. Boa parte do disco é "suave" e pronta para tocar no rádio.
Por Sean Caffrey-Agoglia, do site SubWolfTank
- O álbum tem toques do trabalho de Slash no Velvet Revolver misturado com riffs que lembram seus dias com o Guns n' Roses. As músicas não soam tão selvagens como "Appetite for Destruction", elas estão mais para o estilo de "Use Your Illusion", mas sem o drama de Axl Rose. Slash gravou com 13 cantores diferentes e uns funcionam melhor do que os outros. Ozzy soa fora de lugar, mas Ian Astbury e Myles Kennedy se encaixam bem com Slash. Nunca imaginei que Fergie pudesse cantar como ela canta em "Beautiful Dangerous". E a música com Chris Cornell é melhor do que todas que ele fez com o Audioslave. O álbum não tem muita coesão, mas e daí? Slash não fez o disco para impressionar ninguém, ele fez a música que queria fazer e pronto. Eu aprovo. E acho que é o disco é muito melhor que o "Chinese Democracy" de Axl.
Por Phil Catelinet, do blog FiveGuysProductions.com
- Oh meu Deus. Slash deu uma de Santana. O álbum solo do guitarrista segue o rumo de "Supernatural" de Santana. Mas no lugar das vibrações latinas, entram os riffs. Com tantas contribuições diferentes, o álbum é um camaleão sonoro, mas você sabe que Slash está lá o tempo todo. Quase todas as músicas tem um riff bom e um solo animal. Músicas como "By the Sword" (com Andrew Stockdale) mostram o poder do riff. "Doctor Alibi" com Lemmy Kilmister e "Crucify the Dead" com Ozzy Osbourne são bons rockões. Até nas baladas meio bregas como "Gotten" (com Adam Levine) Slash consegue encaixar solos cheios de blues. Os pontos baixos do álbum são as músicas com Fergie e Kid Rock. Nota B-.
Por Nick Weingartner, do site DailyCollegian
Nunca é fácil para um guitarrista que não canta fazer um álbum solo que não seja instrumental. No caso particular de Slash, a coisa fica mais complicada porque ele não é exatamente um cara que compõe grandes músicas. Tanto no Guns n’ Roses quanto no Velvet Revolver, a maioria das músicas boas foram feitas por outros caras. O fato de que o disco é entediante não deveria ser uma surpresa para ninguém. O disco é ao mesmo tempo surpreendente e completamente previsível. "Watch This", uma faixa instrumental com Duff McKagan e Dave Grohl é, sem dúvida, a melhor faixa do disco. Faz com que você deseje que Slash tivesse feito esse disco sem nenhum vocalista. Mas ele usa um cantor diferente em cada faixa. O que surpreende é que "Beautiful Dangerous", com Fergie, é a única faixa que vale ouvir além de "Watch This". No resto das faixas, Slash usa Lemmy, Ian Astbury (The Cult), Ozzy, Kid Rock e, que horror, Adam Levine. Nenhuma delas funciona. A única coisa boa que pode vir desse disco é que ele pode afundar e convencer Slash a fazer um disco solo instrumental. Ou, pelo menos, um disco de duetos com Fergie.
Por Patrick Ferrucci, do site NHRegister.com. Seu e-mail é pferrucci@newhavenregister.com.
- Não sei o que aconteceu, mas o álbum solo de Slash se tornou um acontecimento. Talvez ele tenha contratado uma boa agência de publicidade. A primeira vez que eu ouvi falar do álbum foi com o cover de "Paradise City" com Fergie nos vocais. A faixa nem está no álbum, mas o fato de Fergie estar nela gerou o interesse de muita gente pelo álbum. E com todo o barulho em torno do álbum de Slash, é engraçado que as pessoas parecem mais interessadas em uma possível reunião do Guns n' Roses do que no álbum em si. "Crucify the Dead" tem letras que obviamente são sobre Axl. Ozzy, que fez a letra, usa as palavras "guns" e "roses" na mesma estrofe. Slash diz que não escreveu a letra e que Ozzy garantiu a ele que não eram sobre Axl. Depois Slash saiu por aí falando que Axl era fenomenal e que gostaria de falar de novo com ele. Mas Slash diz que não fala com Axl porque sabe o quanto que o cantor o odeia. O que na verdade é um jeito disfarçado de dizer "eu tô louco para voltar ao Guns n' Roses mas Axl não quer". O que é provavelmente verdade. Eu estava esperando Axl dizer algo sobre isso mas ele está se mantendo quieto. Enquanto isso, o álbum de Slash sobre nas paradas.
Por Mitch Michaels, do site 411Mania.com
- O álbum é bem bom. É como se Slash fizesse um churrascão em sua casa e todos os seus amigos do rock (mais Fergie) aparecessem para fazer uma jam -- incluindo todo mundo do Guns n' Roses menos Axl Rose, que provavelmente estava ocupado brigando em algum aeroporto. Ozzy parece um velho cantando. Eu esperava odiar "Beautiful Dangerous" com Fergie, mas de algum modo ele manda bem e o refrão da música é um dos mais memoráveis do disco. "Watch This", com Dave Grohl e Duff McKagan, é uma jam instrumental monstruosa que deixa claro o quanto de talento esses caras têm. As outras músicas são boas e o disco é bem melhor do que "Chinese Democracy".
Por Jeff, do site BehindTheHype.com
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
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