Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)Fontes: Velvet-Revolver.com; VelvetRevolverForum.com; TheBorgata.com; PressOfAtlanticCity.com; BorgataCMS.com; ACWeekly.com; PhillyBurbs.com;
Imagens: VelvetRevolverForum.com
A sensacional 'Just Sixteen' ficou de fora de mais um show do Velvet Revolver, desta vez no luxuoso The Borgata, um cassino em Atlantic City, NJ, nos EUA (na foto, Slash durante o show). No décimo-quarto show da perna norte-americana da RE-EVOLUTION TOUR (a turnê de 'Libertad'), no dia 25 de agosto, o setlist foi praticamete idêntico ao dos demais shows da turnê. Um fã que se indentica como 'i ILLEGAL i' no site VelvetRevolverForum.com disse que o show 'teve muita energia e foi bem melhor que o de Jones Beach. Ao contrário de outros shows, a equipe de segurança do Borgata não incomodou os fãs que estavam tirando fotos, apenas pediu que eles não usassem flash. Veja o setlist:
01. Let It Roll
02. She Mine
03. Suckertrain Blues
04. Do It For The Kids
05. Superhuman
06. Big Machine
07. Pills, Demons etc
08. Vasoline
09. The Last Fight
10. Interstate Love Song
11. Patience
12. Gravedancer
13. It's So Easy
14. Get out the Door
15. Fall to Pieces
16. She Builds Quick Machines
17. Set Me Free
18. Mr. Brownstone
19. Sex Type Thing
20. Wish You Were Here
21. Slither
Antes do show Slash e Dave Kushner concederam entrevistas interessantes a jornais locais de Atlantic City. Slash falou com o site PressOfAtlanticCity.com e revelou quais músicas ele gostaria que as pessoas ouvissem em 'Libertad'. 'A gente escolheu 'She Builds Quick Machines' para ser o primeiro single porque é uma música hard rock típica do Velvet Revolver. 'Let It Roll' também tem essa qualidade. Eu também gosto de 'Mary, Mary' e 'Get Out the Door', que tem a nossa cara', disse o guitarrista.
O jornalista que entrevistou Slash pediu a ele que comparasse a situação do Velvet Revolver hoje em dia, tocando em arenas de média capacidade, com a situação do Guns n' Roses. A resposta de Slash dá o que pensar sobre o meteórico sucesso do Guns n' Roses. 'É engraçado é que a gente nunca esteve nesse nível com o Guns n' Roses. A gente tocou em arenas deste tamanho quando a gente ainda era uma banda de abertura, abrindo para o Aerosmith. E daí a gente saltou direto para os estádios. Então tocar nesses lugares como a banda principal é uma experiência nova. Nós não temos status de super estrelas mas somos grandes o bastante para tocar nessas arenas', disse Slash.
Outra pergunta que recebeu uma resposta interessante de Slash foi se ele sente falta de solos de guitarras. 'Outro dia eu estava vendo no a programação de shows no jornal e reparei nessas bandas que atraem a molecada de 15 a 19 anos, que é um público que a gente atrai também. Dá pra ver que essas bandas têm energia mas o que me assusta é que essas bandas não são bandas de rock, apesar de estarem sendo vendidas como se fossem. Eu sinto falta daquela raiva, da energia rebelde do rock. Eu sinto mais falta dessa atitude, personalidade e originalidade das bandas novas do que dos solos de guitarra. Parece que os únicos que restaram (com essa atitude) são aqueles que já estão na cena faz um tempo'.
O jornalista comenta então com Slash que até mesmo os solos dele parecem estar mais curtos. Slash concorda. 'Eu sempre escrevi músicas com solos mas as músicas não eram feitas para o solo e sim o contrário. Eu adoro solar mas às vezes se o solo é longo demais acaba sendo chato. A música é mais importante. O Velvet Revolver ainda não escreveu canções épicas. Eu não estou dizendo que isso não vai acontecer no futuro mas até agora eu não senti a necessidade de fazer solos longos e épicos. Nós estamos mais preocupados em fazer boas músicas e ficarmos confortáveis uns com os outros', explicou Slash.
Em outra entrevista, dessa vez ao site local Atlantic City Weekly, o guitarrista Dave Kushner falou sobre o futuro da banda e diz que não há como prever o que vai acontecer. 'Eu espero pelo melhor e me preparo para o pior. Mas acho que a possibilidade de que venhamos a fazer um outro álbum é grande', disse Dave. O jornalista Dave Peña pergunta então a Dave se ele imaginava que o Velvet Revolver duraria até hoje. 'Eu lembro que uns seis meses depois que a gente se acertou eu disse para a minha esposa que não tinha certeza de que a banda iria acontecer. Mas mesmo sem ter certeza de nada, algo me dizia que ia dar certo. Eu cheguei a receber uma ligação do empresário do Limp Bizkit na época me convidando para tocar na banda e recusei. O Velvet Revolver é a banda que eu quero tocar, tanto em relação ao estilo musical quanto em relação às pessoas', concluiu Dave.
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