TURNÊ 2007, SHOW #04 Nada de novo - e quase nada de Chinese Democracy - em Perth (fotos + vídeo + artigo traduzido)
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: AuStadiums.com; TheWest.com.au; GunsNRoses.com; HTGTH.com1; Undercover.com.au; DailyTelegraph; HTGTH.com2; HTGTH.com3; NewGNR.com
Imagens: NewGNR.com; WestAustralian(HBKscan/HTGTH.com); HTGTH.com; GNRFrance.net
Axl Rose dedicou seu primeiro show na Austrália em 2007 (foto ao lado) ao lendário vocalista Bon Scott, do AC/DC. Contou histórias sobre bebedeiras no México. Tocou clássicos de "Appetite For Destruction". E não disse uma palavra sobre "Chinese Democracy". Sim, você já viu esse filme: aconteceu a mesma coisa nos três primeiros shows da turnê 2007 do novo Guns no México (em Monterrey, Guadalajara e Cidade do México).
O quarto show da turnê mundial da nova banda de Axl Rose aconteceu no Burswood Dome, em Perth, no dia 10 de junho, cercado de muita antecipação. Inúmeros artigos foram publicados nos jornais australianos desde o anúncio da turnê em abril, como "Gunners on their Way" ("Gunners a caminho", do jornal West Australian). E a grande expectativa era compreensível: fazia quase 15 anos que Axl não tocava na Austrália (a última vez havia sido com o Guns n' Roses em 1993). Chamou atenção em meio a todo o material de divulgação da turnê australiana um polêmico vídeo promocional com cenas da nova banda de Axl Rose e áudio original do álbum "Appetite for Destruction". Veja abaixo:
VÍDEO Chinese Democracy World Tour - Australian Advertsiment
Vídeo promocional que utiliza áudio da banda original (trechos de "Appetite for Destruction")
Polêmicas à parte, o fato é que os australianos estavam sedentos para ouvir os clássicos do Guns n' Roses cantados por Axl Rose novamente, independente de quem estivesse tocando ao seu lado. E a prova disso é que os ingressos para os shows na Austrália venderam com extrema rapidez (os bilhetes para um show em Sydney, por exemplo, não duraram nem 30 minutos). A imprensa local fez diversas reportagens destacando as excelentes vendas, como "Guns n' Roses sell-out Australia" ("Ingressos esgotados para o Guns n' Roses na Austrália", do jornal Undercover) e "Guns n' Roses sell out" ("Ingressos esgotados para o Guns n' Roses", do jornal DailyTelegraph).
De acordo com o site oficial do novo Guns n' Roses de Axl, mais de 15.000 pessoas lotaram o Burswood Dome e "Axl arrancou risadas e aplausos dos fãs ao narrar uma maratona de tequila no México". Segundo relatos de fãs que estavam no show, Axl contou que tomou algumas garrafas de tequila com dois amigos no México e disse que mal se lembrava do show (provavelmente ele se referia ao terceiro show da turnê, na Cidade do México). Ainda segundo relatos, Axl teria dito que teve que sair do palco várias vezes no México para vomitar e poder voltar para cantar mais músicas.
REVIEW Por Jim
Publicada originalmente no site NewGNR.com
O fã Jim escreveu uma "review" do show no site NewGNR.com e classificou-o como "brilhante". Veja abaixo a tradução exclusiva dos principais comentários de Jim:
O show começou com "Welcome to the Jungle", com grande show de luzes. Depois de "It's so Easy" (minha favorita) e "Mr. Brownstone", que Axl cantou com gosto, a banda tocou uma versão incrível de "Live and Let Die". Logo em seguida veio o solo de Robin Finck e dava para imaginar Slash no palco, eles são muito parecidos. Depois de "Sweet Child o' Mine" veio a nova "Better" e a maioria das pessoas não conhecia a música. "Knockin' on Heaven's Door" durou uns 10 minutos, com grande participação do público e um trecho de reggae. Durante "You Could Be Mine", cinco telões gigantes mostraram cenas de acidentes automobilísticos espetaculares. Dizzy Reed tocou "Angie" dos Rolling Stones e fez uma bela introdução para "The Blues", que é uma balada emocionante. No dueto de Richard Fortus e Robin Finck deu para ver como Fortus é parecido com Izzy! O solo deles foi o melhor da noite.
Em "Out Ta Get Me" a banda embalou e em "November Rain" Axl sentou-se ao piano e comandou o público que cantou a música inteira. Em "I.R.S." foi difícil ouvir Axl pois as guitarras estavam muito altas. Mas deu para ver que ele estava gostando do show. Em seguida Bumblefoot fez um solo de 5 minutos que incluiu "Don't Cry", mas a banda bem que poderia ter tocado essa música. Axl chamou Sebastian Bach ao palco e eles cantaram juntos uma versão maiúscula de "My Michelle", com Bach fazendo vocais quase guturais. "Patience" foi uma das favoritas do público, com todos levantando seus isqueiros e celulares.
Axl contou então a história da tequila no México e um cara que que parece uma mistura de Jack Black com Elton John subiu no palco. Ele disse que chamava-se Bubbles dos Trailer Park Boys e tocou uma música chamada "Liquor & Whores" com Axl fazendo backing vocals. Foi engraçado, mas não consegui entender aquilo. Mesmo assim, Axl parecia estar de divertindo e ninguém reclamou. Quando a banda tocou "Nightrain", todo mundo sabia que o show estava chegando ao final e curtiu o máximo. No bis, o final com "Paradise City" foi inacreditável e Axl jogou seu microfone para a platéia! Dois minutos depois a banda voltou ao palco e foi ovacionada (foto). Axl disse que o público foi sensacional e que esperava voltar em breve. O show acabou 1h15 da manhã".
SETLIST
O setlist do show em Perth foi praticamente idêntico ao dos três shows no México, com apenas duas novidades: o dueto com Sebastian Bach em "My Michelle" e o dueto com Bubbles e os Trayler Park Boys em "Liquor & Whores".
Welcome to the Jungle
It's so Easy
Mr. Brownstone
Live and Let Die
Solo de Robin Finck
Sweet Child o' Mine
Better
Knockin' on Heaven's Door
You Could be Mine
Solo de Dizzy Reed
The Blues
Out ta Get Me
November Rain
I.R.S.
Solo de Ron "Bumblefoot" Thal
My Michelle (com Sebastian Bach)
Liquor & Whores (com Bubbles e Trailer Park Boys)
Patience
Nightrain
Paradise City
VÍDEO "Nightrain" (trecho)
Ao vivo no Burswood Dome, Perth, Austrália, 10 de junho de 2007
O jornal australiano "The West" publicou uma análise do show no artigo "Axl rose to the rock n' roll ocasion" assinado por Ara Jansen. Veja com exclusividade aqui no NotíciasdoGuns a tradução das informações mais interessantes do artigo:
ARTIGO TRADUZIDO "Axl rose to the rock n' roll ocasion"
"Axl mostra-se à altura do rock n' roll"; Publicado originalmente no jornal West Australian, em 12 de junho de 2007
Os australianos não precisam de lições sobre rock. Afinal, Bon Scott nasceu aqui. Então quando Axl Rose dedicou o show ao cantor do AC/DC ele apenas adicionou mais entusiasmo a um caldeirão que já borbulhava com a expectativa do primeiro show do Guns n' Roses na Austrália em quase 15 anos. Niguém precisava de aquecimento, mas Angry Anderson do Rose Tattoo e Sebastian Bach animaram a platéia para o show de Axl Rose.
O cantor de 45 anos já não exibe a mesma forma de antes e hoje usa tranças no cabelo, mas ainda assim conserva o carisma. Esse era o show de Axl e desde a primeira música até o último momento ele serpenteou e teve o público em suas mãos. O show começou depois da s 23h e foi baseado no clássico álbum "Appetite for Destruction". A banda tocou "It’s So Easy", "My Michelle", "Out Ta Get Me", "Nightrain", "Mr. Brownstone" e, claro, "Paradise City", "Welcome to the Jungle" e "Sweet Child o’ Mine", as duas últimas com alguns dos riffs mais instigantes de todos os tempos.
Foi um show animal, mas os vocais de Axl estavam praticamente inaudíveis em boa parte das músicas. Culpa da mixagem de som. Era possível ouvir Axl apenas nas músicas mais calmas como "Patience", "November Rain" e "Knockin’ on Heaven’s Door" e nesses momentos ele lembrava o velho Axl. Ainda bem que sabíamos cantar as letras, porque senão ficaríamos perdidos no resto do show. E o público parecia não ligar muito: todos estavam lá para se divertir e cantaram e dançaram o tempo todo.
As poucas músicas novas, como "Better", não fazem nem sombra aos clássicos de "Appetite". E devido aos vocais quase inaudíveis é impossível dizer muito sobre elas. Praticamente todos os integrantes da banda fizeram um solo, mostrando que tocam muito - mas eles não são Slash nem Izzy Stradlin. O fato é que todos foram ao show para ver Axl Rose e ouvir as músicas do Guns n' Roses. O show foi empolgante. Mas eu não consegui evitar o desejo de ver o Guns n' Roses nos anos 80 em algum clube sujo de Los Angeles...
AUTÓGRAFO Axl diz a fã que "não consegue cantar"
Axl e sua banda ficaram em Perth após o show e um fã - que se identifica como "williambayley" - se encontrou com o cantor, tirou fotos (como esta ao lado) e conseguiu autógrafos. O relato do fã está disponível em inglês no site HTGTH.com. Abaixo você lê a tradução exclusiva dos melhores trechos do depoimento:
"Eu e um amigo nos encontramos com Axl em Perth e conseguimos uma foto e alguns autógrafos! Ficamos conversando com os motoristas da banda por algumas horas esperando a banda chegar. Axl apareceu com Bumblefoot, Beta, Vanessa e outras pessoas. Fiquei impressionado com sua simpatia. Ele foi muito gente boa e até contou algumas piadas. Eu sou bem alto e quando estava tirando a foto, Axl disse que precisava chamar Angry Anderson (vocalista do Rose Tattoo) para a foto porque pelo menos assim ele não pareceria tão baixo. Meu amigo disse para Axl: "Eu esperei 20 anos por esse momento!". Nós elogiamos a banda pelo ótimo show em Perth. Axl riu e disse que "não foi um show ruim para uma banda que nunca lançou nenhum disco e um cantor que não consegue cantar". Meu amigo ainda perguntou porque a banda não tocou 'Rocket Queen' no show e Axl apenas riu".
Encontre: Axl Rose; Chinese Democracy; AC/DC; Appetite For Destruction; Guns n' Roses; Sebastian Bach; Dizzy Reed; Rose Tattoo; tequila
domingo, 24 de junho de 2007
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
AWARD Slash entrega prêmio para Alice Cooper e diz que tocaria com ele de novo "num piscar de olhos"
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: VirginMedia.com; Blabbermouth.net; PostChronicle.com; StarPulse.com; Stuff.co.nz; XFM.co.uk; TheSun.co.uk; GNROnTour.com; AliceCooper.com; VH1.com
Imagem: GettyImages.com; GNROnTour.com
Como mestre de cerimônias Slash é um excelente... guitarrista! Depois do fiasco na nomeação do Van Halen para o Rock n' Roll Hall of Fame em março (veja post: Velvet Revolver falando do Van Halen), Slash novamente se enrolou no papel de mestre de cerimônias, desta vez na entrega do "Hero Award" ("Prêmio Herói") para Alice Cooper (foto ao lado) no Mojo Honours, evento da revista britânica Mojo, realizado no The Brewery, em Londres, na Inglaterra, no dia 18 de junho.
A bagunça começou quando o apresentador do evento chamou "Slash, Matt e Dave do Velvet Revolver" ao palco e apenas Slash estava na sala. O guitarrista se dirigiu ao palco atordoado olhando para os lados tentando descobrir onde estavam seus companheiros de banda. Sem encontrar Dave nem Matt, Slash subiu ao palco sozinho e ficou totalmente perdido. Ele se enrolou ao trocar o nome do prêmio (Slash teve que olhar no papel para dizer o nome correto) mas no final tudo deu certo. Veja a cena no vídeo abaixo:
VÍDEO Slash entrega MOJO HERO AWARD para Alice Cooper
Mojo Honours, The Brewery, Londres, Inglaterra, 18 de Junho de 2007
Após o evento Slash disse que ficou emocionado em poder entregar o prêmio para Alice Cooper e que nunca imaginou que teria a chance de fazer algo parecido. "Eu conheço o Alice há tanto tempo - o Guns n' Roses abriu para o Alice quando eu tinha uns 19 anos - e ele sempre foi um bom amigo e uma grande influência para mim. Eu fiquei orgulhoso de poder estar no palco apresentando o prêmio para ele", disse Slash.
CONEXÃO Alice Cooper e Guns n' Roses
A amizade de Alice Cooper com os membros do Guns n' Roses vem de longa data: começou quando o Guns abriu shows de Alice nos EUA em 1987. Pouco tempo depois Alice regravou seu clássico "Under My Wheels" com Axl, Izzy e Slash (a música foi lançada na trilha sonora do documentário "The Decline of The Western Civilization II - The Metal Years") e chegou a tocar a música ao vivo com os gunners em 1988 (na foto, Alice com Axl). No mesmo ano Slash começou a tocar um trecho de "Only Women Bleed" de Alice Cooper como introdução para "Knockin' on Heaven's Door" nos shows do Guns (e seguiu fazendo isso até 1993).
A parceria mais famosa de Alice Cooper com o Guns n' Roses aconteceu na música "The Garden", do disco "Use Your Illusion I", na qual Alice divide os vocais com Axl. Mas há outras: Slash toca guitarra na faixa-título do álbum "Hey Stoopid" (1991) de Alice Cooper e também em três músicas do álbum "A Fistful of Alice", gravado ao vivo no México (1996). Slash e Duff participaram do álbum "Humanary Stew: A Tribute To Alice Cooper" de 1999. Slash toca guitarra na faixa "No More Mr. Nice Guy" e Duff toca baixo em "Elected". Mais recentemente, Duff e Alice participaram da faixa "Hey Bulldog" do álbum "Butchering The Beatles".
Quando perguntado no evento Mojo Honours se tocaria de novo com Alice, Slash respondeu rápido: "Claro, num piscar de olhos!" (se você tem interesse em adquirir qualquer um dos álbuns citados nesta matéria, envie e-mail para noticiasdoguns@gmail.com).
FOTOS Slash, Velvet Revolver, Alice Cooper
Mojo Honours, The Brewery, Londres, Inglaterra, 18 de Junho de 2007
• Getty Images - Mojo Honours
Encontre: Alice Cooper; Slash; Guns n' Roses; Axl; Izzy; Use Your Illusion I; Duff
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: VirginMedia.com; Blabbermouth.net; PostChronicle.com; StarPulse.com; Stuff.co.nz; XFM.co.uk; TheSun.co.uk; GNROnTour.com; AliceCooper.com; VH1.com
Imagem: GettyImages.com; GNROnTour.com
Como mestre de cerimônias Slash é um excelente... guitarrista! Depois do fiasco na nomeação do Van Halen para o Rock n' Roll Hall of Fame em março (veja post: Velvet Revolver falando do Van Halen), Slash novamente se enrolou no papel de mestre de cerimônias, desta vez na entrega do "Hero Award" ("Prêmio Herói") para Alice Cooper (foto ao lado) no Mojo Honours, evento da revista britânica Mojo, realizado no The Brewery, em Londres, na Inglaterra, no dia 18 de junho.
A bagunça começou quando o apresentador do evento chamou "Slash, Matt e Dave do Velvet Revolver" ao palco e apenas Slash estava na sala. O guitarrista se dirigiu ao palco atordoado olhando para os lados tentando descobrir onde estavam seus companheiros de banda. Sem encontrar Dave nem Matt, Slash subiu ao palco sozinho e ficou totalmente perdido. Ele se enrolou ao trocar o nome do prêmio (Slash teve que olhar no papel para dizer o nome correto) mas no final tudo deu certo. Veja a cena no vídeo abaixo:
VÍDEO Slash entrega MOJO HERO AWARD para Alice Cooper
Mojo Honours, The Brewery, Londres, Inglaterra, 18 de Junho de 2007
Após o evento Slash disse que ficou emocionado em poder entregar o prêmio para Alice Cooper e que nunca imaginou que teria a chance de fazer algo parecido. "Eu conheço o Alice há tanto tempo - o Guns n' Roses abriu para o Alice quando eu tinha uns 19 anos - e ele sempre foi um bom amigo e uma grande influência para mim. Eu fiquei orgulhoso de poder estar no palco apresentando o prêmio para ele", disse Slash.
CONEXÃO Alice Cooper e Guns n' Roses
A amizade de Alice Cooper com os membros do Guns n' Roses vem de longa data: começou quando o Guns abriu shows de Alice nos EUA em 1987. Pouco tempo depois Alice regravou seu clássico "Under My Wheels" com Axl, Izzy e Slash (a música foi lançada na trilha sonora do documentário "The Decline of The Western Civilization II - The Metal Years") e chegou a tocar a música ao vivo com os gunners em 1988 (na foto, Alice com Axl). No mesmo ano Slash começou a tocar um trecho de "Only Women Bleed" de Alice Cooper como introdução para "Knockin' on Heaven's Door" nos shows do Guns (e seguiu fazendo isso até 1993).
A parceria mais famosa de Alice Cooper com o Guns n' Roses aconteceu na música "The Garden", do disco "Use Your Illusion I", na qual Alice divide os vocais com Axl. Mas há outras: Slash toca guitarra na faixa-título do álbum "Hey Stoopid" (1991) de Alice Cooper e também em três músicas do álbum "A Fistful of Alice", gravado ao vivo no México (1996). Slash e Duff participaram do álbum "Humanary Stew: A Tribute To Alice Cooper" de 1999. Slash toca guitarra na faixa "No More Mr. Nice Guy" e Duff toca baixo em "Elected". Mais recentemente, Duff e Alice participaram da faixa "Hey Bulldog" do álbum "Butchering The Beatles".
Quando perguntado no evento Mojo Honours se tocaria de novo com Alice, Slash respondeu rápido: "Claro, num piscar de olhos!" (se você tem interesse em adquirir qualquer um dos álbuns citados nesta matéria, envie e-mail para noticiasdoguns@gmail.com).
FOTOS Slash, Velvet Revolver, Alice Cooper
Mojo Honours, The Brewery, Londres, Inglaterra, 18 de Junho de 2007
• Getty Images - Mojo Honours
Encontre: Alice Cooper; Slash; Guns n' Roses; Axl; Izzy; Use Your Illusion I; Duff
quinta-feira, 21 de junho de 2007
COVER Violinista grava covers de "Sweet Child o' Mine" e "Welcome to the Jungle"
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: Telegram.com; MySpace.com/BobbyYang; BobbyYang.com
Imagem: BobbyYang.com
Vinte anos após seu lançamento, "Appetite For Destruction" já adquiriu o status de álbum clássico, com canções tão boas que nem precisam de guitarra para soar bem. Que o diga Bobby Yang (foto ao lado), que regravou os clássicos "Sweet Child o' Mine" e "Welcome to the Jungle" tocando... violino! Ao contrário de muitas bandas que aplicam elementos de música clássica ao rock, Bobby toca seu violino de madeira (igual àqueles usados numa orquestra tradicional), como se empunhasse uma guitarra. "Quando eu era pequeno eu assistia MTV e depois corria para o piano tocar Guns n' Roses. Hoje toco essas músicas no violino porque é o instrumento que eu sei tocar", explica Bobby.
Bobby gravou "Sweet Child o' Mine" no seu primeiro álbum "No. 1 Tribute" (2006) e "Welcome to the Jungle" no seu segundo álbum "Yang it - Live at Eddie's Attic" (2007). E costuma tocá-las ao vivo em suas apresentações. Outros clássicos do rock que integram o repertório de Bobby Yang são "Back in Black" do AC/DC (veja vídeo abaixo), "War Pigs" do Black Sabbath, "Tom Sawyer" do Rush e "Cherub Rock" do Smashing Pumpkins. "Eu toco o violino tradicional de uma forma não-tradicional. Eu amo rock, minha alma é rock. Eu preferiria ser um guarda de prisão do que tocar numa orquestra sinfônica tradicional", diz Bobby.
VÍDEO: BOBBY YANG TOCANDO "BACK IN BLACK" DO AC/DC
Encontre: Guns n' Roses; Appetite For Destruction; guitarra; Smashing Pumpkins; AC/DC; Black Sabbath
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: Telegram.com; MySpace.com/BobbyYang; BobbyYang.com
Imagem: BobbyYang.com
Vinte anos após seu lançamento, "Appetite For Destruction" já adquiriu o status de álbum clássico, com canções tão boas que nem precisam de guitarra para soar bem. Que o diga Bobby Yang (foto ao lado), que regravou os clássicos "Sweet Child o' Mine" e "Welcome to the Jungle" tocando... violino! Ao contrário de muitas bandas que aplicam elementos de música clássica ao rock, Bobby toca seu violino de madeira (igual àqueles usados numa orquestra tradicional), como se empunhasse uma guitarra. "Quando eu era pequeno eu assistia MTV e depois corria para o piano tocar Guns n' Roses. Hoje toco essas músicas no violino porque é o instrumento que eu sei tocar", explica Bobby.
Bobby gravou "Sweet Child o' Mine" no seu primeiro álbum "No. 1 Tribute" (2006) e "Welcome to the Jungle" no seu segundo álbum "Yang it - Live at Eddie's Attic" (2007). E costuma tocá-las ao vivo em suas apresentações. Outros clássicos do rock que integram o repertório de Bobby Yang são "Back in Black" do AC/DC (veja vídeo abaixo), "War Pigs" do Black Sabbath, "Tom Sawyer" do Rush e "Cherub Rock" do Smashing Pumpkins. "Eu toco o violino tradicional de uma forma não-tradicional. Eu amo rock, minha alma é rock. Eu preferiria ser um guarda de prisão do que tocar numa orquestra sinfônica tradicional", diz Bobby.
VÍDEO: BOBBY YANG TOCANDO "BACK IN BLACK" DO AC/DC
Encontre: Guns n' Roses; Appetite For Destruction; guitarra; Smashing Pumpkins; AC/DC; Black Sabbath
segunda-feira, 18 de junho de 2007
REVIEW Deu no New York Times: Velvet Revolver no Nokia Theatre Times Square (artigo traduzido + fotos + vídeos!)
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: NYTimes.com; Velvet-Revolver.com; VelvetRevolverForum.com; UltimateGuitar.com; NokiaTheatreNYC.com; Wikipedia1
Imagens: Entertainment-Link.com; VelvetRevolverForum.com1; Alex/MyLesPaul.com; VicariousMusic.com; VelvetRevolverForum.com2; Art.com
O New York Times, um dos mais importantes jornais do planeta, acompanhou no último dia 22 de maio o show do Velvet Revolver no Nokia Theatre Times Square, em Nova York, nos EUA (foto ao lado). Quem fez a cobertura do show foi o crítico musical Jon Pareles e o resumo de suas impressões está no artigo "We Don’t Need No Stinking Jet Set" (algo como "Nós não precisamos desse lixo de Alta Sociedade").
Você vai ler agora com exclusividade aqui no blog NoticiasdoGuns a tradução completa desse artigo e descobrir o que o New York Times achou do show da Velvet Revolver. Antes, vale a pena dizer que o título do artigo é uma referência ao verso "All that first-class jet set gets me down" ("Esse negócio de primeira classe e alta-sociedade me deixa para baixo") da música "Big Machine", de "Contraband".
Além do artigo traduzido esse post traz também fotos e vídeos do show do Nokia Theatre, o último da mini-turnê de "aquecimento" para o lançamento de "Libertad" (leia mais sobre outros shows da mini-turnê: Camden, Sayreville, Boston e Columbus). A banda fez 12 apresentações nos EUA e uma no Canadá nesta mini-turnê, tocando em festivais, programas de TV e principalmente em clubes pequenos como o Nokia Theatre, que tem capacidade para 2.100 pessoas e fica no nº 1515 da Broadway, na esquina com a 44th Street, no coração da "Big Apple".
ARTIGO TRADUZIDO "We Don't Need no Stinking Jet Set"
"Nós não precisamos desse lixo de Alta-Sociedade"; Por Jon Pareles.
Publicado no New York Times em 24 de maio de 2007
O Velvet Revolver está começando a parecer uma banda de "preservacionistas". Os músicos subiram ao palco do Nokia Theatre na última terça-feira à noite cuidadosamente vestidos, como se fossem atores preparados para encenar uma cena da Guerra Civil norte-americana. Scott Weiland, o vocalista, estava com seu quepe de policial, óculos escuros, jaqueta aberta mostrando o peito, cinto cheio de botões e calça colada. Slash, na guitarra, vestia sua cartola de Mad Hatter (Chapeleiro Louco) (nota do tradutor: referência ao clássico personagem do livro "Alice no País das Maravilhas"), cabelos enrolados na altura dos ombros, óculos ainda mais escuros e uma camiseta com a palavra FUCK (foto ao lado). Ninguém se surpreendeu quando ambos tiraram a camisa e jaqueta pouco depois.
Eles dizem de maneira definitiva que tocam rock n’ roll (para ser mais exato, eles dizem "fuckin' rock n' roll") mas na verdade tocam uma variante: o Hard Rock de Hollywood dos anos 80 e 90, uma mistura de Glam e Punk Rock, com um toque de Grunge. É música sobre desejos e vícios - sexo, drogas, fama e revanche - baseada em riffs de guitarra e acordes pesados sobre uma bateria furiosa; combina arrogância com insatisfação. “Todo esse negócio de primeira classe e alta sociedade me deixa para baixo”, Mr. Weiland canta em "Big Machine".
Tanto tempo depois do auge do rock de Hollywood, o Velvet Revolver é provavelmente a banda mais competente deste estilo entre as que ainda estão na ativa. E seus membros são veteranos com currículo. Mr. Weiland integrava o Stone Temple Pilots e Slash e Duff Mckagan (baixo) são dois dos fundadores do Guns n' Roses. A banda conta ainda com Matt Sorum (que também já foi do Guns n' Roses) na bateria e Dave Kushner na guitarra base.
O grunge e o Guns n’ Roses eram memórias bem mais recentes em 2004, quando o Velvet Revolver lançou seu primeiro álbum, "Contraband" (pela RCA). O segundo disco da banda, "Libertad" (também pela RCA), estava programado para sair em maio mas será lançado no dia 3 de julho. A banda já está em turnê e tocou cinco músicas novas no show, incluindo "Get Out the Door", sobre o que deve ser um problema social grave em Hollywood: encontros com travestis. Duas das novas são bastante previsíveis: "She Mine", um grunge movido a cowbell e "Just 16", que tem um toque de rock dos anos 50. Já o novo single "She Builds Quick Machines" tem letra sinuosa e muitas partes diferentes, como uma música do Led Zeppelin. E "The Last Fight" começa como um folk-rock e se transforma numa balada poderosa e séria, com versos como "Eles têm medo quando nós cuspimos fogo e começamos a viver" (veja vídeos abaixo).
VÍDEO: "SHE MINE" (Boa qualidade se vídeo e áudio!)
VÍDEO: "LAST FIGHT" (Boa qualidade se vídeo e áudio!)
Mas o show do Velvet Revolver é baseado em estilo e postura; os membros da banda sobem nas plataformas colocadas em cima dos monitores e posam para a audiência. O Velvet Revolver se parece com uma banda punk no palco mas o som da banda tem técnica apurada. Os grunhidos de Weiland se tornam mais profundos a cada novo verso, enquanto os riffs se repetem e crescem até explodir com a bateria. Quando Slash sola, reunindo o fraseado de Eric Clapton com a pegada de Jimi Hendrix, ele segura a guitarra verticalmente e só move os dedos.
Na hora do bis, o Velvet Revolver toca dois covers inusitados: "Wish You Were Here" do Pink Floyd (que Mr. Weiland dedica aos soldados no Iraque) e, inimaginável, "Psycho Killer" do Talking Heads, transformada num ameaçador hard rock. Mas no final o Velvet Revolver volta às suas raízes e encerra o show com "It’s So Easy", do Guns n’ Roses (veja vídeos abaixo).
VÍDEO: "WISH YOU WERE HERE" (Boa qualidade de áudio e vídeo)
VÍDEO: "IT'S SO EASY" (Boa qualidade de áudio e vídeo)
* CORREÇÕES: Ao contrário do que Jon Pareles escreveu no artigo acima, a banda NÃO encerrou o show com "It's so Easy" e sim com "Slither". Outro erro no artigo: a banda tocou seis músicas novas e não cinco ("Let it Rol" não foi citada pelo jornalista). Mais uma incorreção: Slash vestia uma camisa escrito FUCK YOU VERY MUCH (como pode ser visto nas fotos acima) e não simplesment FUCK.
FOTOS Veja + fotos desse show:
• Alex/MyLesPaul.com
• VicariousMusic.com
Encontre: Velvet Revolver; Contraband; Libertad; Slash; Duff Mckagan; Scott Weiland; Matt Sorum
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: NYTimes.com; Velvet-Revolver.com; VelvetRevolverForum.com; UltimateGuitar.com; NokiaTheatreNYC.com; Wikipedia1
Imagens: Entertainment-Link.com; VelvetRevolverForum.com1; Alex/MyLesPaul.com; VicariousMusic.com; VelvetRevolverForum.com2; Art.com
O New York Times, um dos mais importantes jornais do planeta, acompanhou no último dia 22 de maio o show do Velvet Revolver no Nokia Theatre Times Square, em Nova York, nos EUA (foto ao lado). Quem fez a cobertura do show foi o crítico musical Jon Pareles e o resumo de suas impressões está no artigo "We Don’t Need No Stinking Jet Set" (algo como "Nós não precisamos desse lixo de Alta Sociedade").
Você vai ler agora com exclusividade aqui no blog NoticiasdoGuns a tradução completa desse artigo e descobrir o que o New York Times achou do show da Velvet Revolver. Antes, vale a pena dizer que o título do artigo é uma referência ao verso "All that first-class jet set gets me down" ("Esse negócio de primeira classe e alta-sociedade me deixa para baixo") da música "Big Machine", de "Contraband".
Além do artigo traduzido esse post traz também fotos e vídeos do show do Nokia Theatre, o último da mini-turnê de "aquecimento" para o lançamento de "Libertad" (leia mais sobre outros shows da mini-turnê: Camden, Sayreville, Boston e Columbus). A banda fez 12 apresentações nos EUA e uma no Canadá nesta mini-turnê, tocando em festivais, programas de TV e principalmente em clubes pequenos como o Nokia Theatre, que tem capacidade para 2.100 pessoas e fica no nº 1515 da Broadway, na esquina com a 44th Street, no coração da "Big Apple".
ARTIGO TRADUZIDO "We Don't Need no Stinking Jet Set"
"Nós não precisamos desse lixo de Alta-Sociedade"; Por Jon Pareles.
Publicado no New York Times em 24 de maio de 2007
O Velvet Revolver está começando a parecer uma banda de "preservacionistas". Os músicos subiram ao palco do Nokia Theatre na última terça-feira à noite cuidadosamente vestidos, como se fossem atores preparados para encenar uma cena da Guerra Civil norte-americana. Scott Weiland, o vocalista, estava com seu quepe de policial, óculos escuros, jaqueta aberta mostrando o peito, cinto cheio de botões e calça colada. Slash, na guitarra, vestia sua cartola de Mad Hatter (Chapeleiro Louco) (nota do tradutor: referência ao clássico personagem do livro "Alice no País das Maravilhas"), cabelos enrolados na altura dos ombros, óculos ainda mais escuros e uma camiseta com a palavra FUCK (foto ao lado). Ninguém se surpreendeu quando ambos tiraram a camisa e jaqueta pouco depois.
Eles dizem de maneira definitiva que tocam rock n’ roll (para ser mais exato, eles dizem "fuckin' rock n' roll") mas na verdade tocam uma variante: o Hard Rock de Hollywood dos anos 80 e 90, uma mistura de Glam e Punk Rock, com um toque de Grunge. É música sobre desejos e vícios - sexo, drogas, fama e revanche - baseada em riffs de guitarra e acordes pesados sobre uma bateria furiosa; combina arrogância com insatisfação. “Todo esse negócio de primeira classe e alta sociedade me deixa para baixo”, Mr. Weiland canta em "Big Machine".
Tanto tempo depois do auge do rock de Hollywood, o Velvet Revolver é provavelmente a banda mais competente deste estilo entre as que ainda estão na ativa. E seus membros são veteranos com currículo. Mr. Weiland integrava o Stone Temple Pilots e Slash e Duff Mckagan (baixo) são dois dos fundadores do Guns n' Roses. A banda conta ainda com Matt Sorum (que também já foi do Guns n' Roses) na bateria e Dave Kushner na guitarra base.
O grunge e o Guns n’ Roses eram memórias bem mais recentes em 2004, quando o Velvet Revolver lançou seu primeiro álbum, "Contraband" (pela RCA). O segundo disco da banda, "Libertad" (também pela RCA), estava programado para sair em maio mas será lançado no dia 3 de julho. A banda já está em turnê e tocou cinco músicas novas no show, incluindo "Get Out the Door", sobre o que deve ser um problema social grave em Hollywood: encontros com travestis. Duas das novas são bastante previsíveis: "She Mine", um grunge movido a cowbell e "Just 16", que tem um toque de rock dos anos 50. Já o novo single "She Builds Quick Machines" tem letra sinuosa e muitas partes diferentes, como uma música do Led Zeppelin. E "The Last Fight" começa como um folk-rock e se transforma numa balada poderosa e séria, com versos como "Eles têm medo quando nós cuspimos fogo e começamos a viver" (veja vídeos abaixo).
VÍDEO: "SHE MINE" (Boa qualidade se vídeo e áudio!)
VÍDEO: "LAST FIGHT" (Boa qualidade se vídeo e áudio!)
Mas o show do Velvet Revolver é baseado em estilo e postura; os membros da banda sobem nas plataformas colocadas em cima dos monitores e posam para a audiência. O Velvet Revolver se parece com uma banda punk no palco mas o som da banda tem técnica apurada. Os grunhidos de Weiland se tornam mais profundos a cada novo verso, enquanto os riffs se repetem e crescem até explodir com a bateria. Quando Slash sola, reunindo o fraseado de Eric Clapton com a pegada de Jimi Hendrix, ele segura a guitarra verticalmente e só move os dedos.
Na hora do bis, o Velvet Revolver toca dois covers inusitados: "Wish You Were Here" do Pink Floyd (que Mr. Weiland dedica aos soldados no Iraque) e, inimaginável, "Psycho Killer" do Talking Heads, transformada num ameaçador hard rock. Mas no final o Velvet Revolver volta às suas raízes e encerra o show com "It’s So Easy", do Guns n’ Roses (veja vídeos abaixo).
VÍDEO: "WISH YOU WERE HERE" (Boa qualidade de áudio e vídeo)
VÍDEO: "IT'S SO EASY" (Boa qualidade de áudio e vídeo)
* CORREÇÕES: Ao contrário do que Jon Pareles escreveu no artigo acima, a banda NÃO encerrou o show com "It's so Easy" e sim com "Slither". Outro erro no artigo: a banda tocou seis músicas novas e não cinco ("Let it Rol" não foi citada pelo jornalista). Mais uma incorreção: Slash vestia uma camisa escrito FUCK YOU VERY MUCH (como pode ser visto nas fotos acima) e não simplesment FUCK.
FOTOS Veja + fotos desse show:
• Alex/MyLesPaul.com
• VicariousMusic.com
Encontre: Velvet Revolver; Contraband; Libertad; Slash; Duff Mckagan; Scott Weiland; Matt Sorum
domingo, 17 de junho de 2007
TURNÊ 2007, SHOW #03 Tudo igual em show lotado na Cidade do México (veja vídeos!)
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: HTGTH.com; NewGNR.com
Imagem: HTGTH.com
Para que fazer um show diferente quando todos querem ouvir os velhos clássicos de "Appetite For Destruction"? Para que tocar mais do que duas ou três músicas novas se o público quer ouvir "Welcome to the Jungle", "Sweet Child o' Mine", "Paradise City", It's so Easy" e todas aquelas outras músicas matadoras do Guns n' Roses? A lógica de "agradar o público" continua guiando Axl Rose em 2007. No dia 05 de junho, no terceiro show da turnê de sua nova banda no México, mais uma vez Axl apostou nos velhos hits do Guns n' Roses. E mais uma vez Axl venceu. Os mais de 25.000 mexicanos que lotaram o Palácio de Los Deportes, na Cidade do México, cantaram todas as músicas e saíram extasiados do show.
Segundo depoimento do fã Fernando ao site NewGNR.com, o Guns n' Roses começou o show com duas horas e 45 minutos de atraso (às 23h45) e Axl foi alvejado por um copo de cerveja logo na primeira música, "Welcome to the Jungle". "Fiquei chocado com a cena e confesso que esperei pelo pior, mas Axl continuou o show sem criar problemas...", relata Fernando. Na música "Sweet Child o' Mine" Axl vestiu um charro (roupa típica do México) e durante "Knocking On Heaven’s Door" o cantor se enrolou numa bandeira mexicana. Ao final do show, Axl e a banda presentearam o público com camisetas, garrafas d'água e palhetas de guitarra. Como sempre faz, Axl jogou seu microfone para o público antes de sair do palco.
Axl e sua nova banda só tocaram quatro músicas novas no show - "Better", "The Blues", "I.R.S." e "Madagascar" - e elas foram colocadas uma bem longe da outra no set, provavelmente para que o público não perdesse o pique. Na verdade chamar essas músicas (que devem ser lançadas em "Chinese Democracy") de "novas" não é correto, já que Axl e sua banda tocam "The Blues" e "Madagascar" desde 2001 e "Better" e "I.R.S." foram tocadas na turnê da banda em 2006. Ou seja, de novo MESMO o show não teve NADA.
SETLIST:
Welcome to the Jungle
It's so Easy
Mr. Brownstone
Live and Let Die
Solo de Robin Finck
Sweet Child o' Mine
Better
Knockin' on Heaven's Door
Solo de Dizzy Reed
The Blues
You Could be Mine
Solo de Richard Fortus e Robin Finck
Out ta Get Me
Jam
November Rain
I.R.S.
Solo de Ron "Bumblefoot" Thal (com "La Raspa" e "Don't Cry")
My Michelle
Patience
Nightrain
Madagascar
Paradise City
VÍDEOS
Mais uma vez, diversos mexicanos filmaram o concerto com seus telefones celulares e câmeras. Veja abaixo uma seleção dos vídeos de melhor qualidade:
SWEET CHILD O' MINE
KNOCKIN' ON HEAVEN'S DOOR
NOVEMBER RAIN
SOLO DE DIZZY REED (VERSÃO DE "ANGIE" DOS STONES)
Leia sobre os outros shows da turnê 2007:
• TURNÊ 2007, SHOW #02 - Guadalajara, México
• TURNÊ 2007, SHOW #01 - Monterrey, México
Encontre: Guns n' Roses; Axl Rose; Pôsters do Axl Rose; Chinese Democracy
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: HTGTH.com; NewGNR.com
Imagem: HTGTH.com
Para que fazer um show diferente quando todos querem ouvir os velhos clássicos de "Appetite For Destruction"? Para que tocar mais do que duas ou três músicas novas se o público quer ouvir "Welcome to the Jungle", "Sweet Child o' Mine", "Paradise City", It's so Easy" e todas aquelas outras músicas matadoras do Guns n' Roses? A lógica de "agradar o público" continua guiando Axl Rose em 2007. No dia 05 de junho, no terceiro show da turnê de sua nova banda no México, mais uma vez Axl apostou nos velhos hits do Guns n' Roses. E mais uma vez Axl venceu. Os mais de 25.000 mexicanos que lotaram o Palácio de Los Deportes, na Cidade do México, cantaram todas as músicas e saíram extasiados do show.
Segundo depoimento do fã Fernando ao site NewGNR.com, o Guns n' Roses começou o show com duas horas e 45 minutos de atraso (às 23h45) e Axl foi alvejado por um copo de cerveja logo na primeira música, "Welcome to the Jungle". "Fiquei chocado com a cena e confesso que esperei pelo pior, mas Axl continuou o show sem criar problemas...", relata Fernando. Na música "Sweet Child o' Mine" Axl vestiu um charro (roupa típica do México) e durante "Knocking On Heaven’s Door" o cantor se enrolou numa bandeira mexicana. Ao final do show, Axl e a banda presentearam o público com camisetas, garrafas d'água e palhetas de guitarra. Como sempre faz, Axl jogou seu microfone para o público antes de sair do palco.
Axl e sua nova banda só tocaram quatro músicas novas no show - "Better", "The Blues", "I.R.S." e "Madagascar" - e elas foram colocadas uma bem longe da outra no set, provavelmente para que o público não perdesse o pique. Na verdade chamar essas músicas (que devem ser lançadas em "Chinese Democracy") de "novas" não é correto, já que Axl e sua banda tocam "The Blues" e "Madagascar" desde 2001 e "Better" e "I.R.S." foram tocadas na turnê da banda em 2006. Ou seja, de novo MESMO o show não teve NADA.
SETLIST:
Welcome to the Jungle
It's so Easy
Mr. Brownstone
Live and Let Die
Solo de Robin Finck
Sweet Child o' Mine
Better
Knockin' on Heaven's Door
Solo de Dizzy Reed
The Blues
You Could be Mine
Solo de Richard Fortus e Robin Finck
Out ta Get Me
Jam
November Rain
I.R.S.
Solo de Ron "Bumblefoot" Thal (com "La Raspa" e "Don't Cry")
My Michelle
Patience
Nightrain
Madagascar
Paradise City
VÍDEOS
Mais uma vez, diversos mexicanos filmaram o concerto com seus telefones celulares e câmeras. Veja abaixo uma seleção dos vídeos de melhor qualidade:
SWEET CHILD O' MINE
KNOCKIN' ON HEAVEN'S DOOR
NOVEMBER RAIN
SOLO DE DIZZY REED (VERSÃO DE "ANGIE" DOS STONES)
Leia sobre os outros shows da turnê 2007:
• TURNÊ 2007, SHOW #02 - Guadalajara, México
• TURNÊ 2007, SHOW #01 - Monterrey, México
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HOLLYWOOD Banda Johnny Crash lança disco gravado há 16 anos com Matt Sorum e Dizzy Reed
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: SleazeRoxx.com1; SleazeRoxx.com2; JohnnyCrash-DamnationAlley; JohnnyCrash
Foto: SleazeRoxx.com
Você sabia que Matt Sorum e Dizzy Reed gravaram um disco com a banda Johnny Crash (na foto ao lado, sem Matt e Dizzy) pouco antes de entrarem para o Guns n' Roses? Pois é. E você sabia que esse disco - chamado "Damnation Alley" - foi literalmente engavetado pela gravadora logo após ser gravado? E você sabia que essa história está prestes a mudar?
Dezesseis anos após ser gravado, o disco finalmente deverá ser lançado em 2007. Quem fez o anúncio foi Vic Wright, vocalista do Johnny Crash, em recente entrevista ao site SleazeRoxx.com. Segundo Vic Wright (que hoje se auto-denomina Vic Vegas) houve um entendimento entre ele e o guitarrista Chris Stweart e o disco será lançado em breve pelo selo Suncity Records).
Veja a ficha técnica do álbum:
Johnny Crash - "Damnation Alley" (não lançado)
Gravado em Nashville e Memphis, EUA/ Mixado em Memphis
Produzido por Taylor Rhodes
Vicki James Wright - Vocais
JJ Bolte - Guitarra Solo
Christopher Stewart - Guitarra Base
Andy Rodgers - Baixo
Matt Sorum - Bateria
Dizzy Reed - Teclados
01. Damnation Alley
02. Livin' Above The Law
03. In The Groove
04. Summer Love
05. Monkey See, Monkey Do
06. She Makes Love Easy
07. Ditch The Bitch
08. Renegade
09. Rock & Roll Suicide
10. Why We're Here
11. Mama Don't Care
12. No Parole For Rock & Roll
Vick Wright diz que "foi um prazer tocar com baterista incrível como Matt Sorum" no álbum. "É provavelmente o melhor trabalho de Matt. Pergunte a ele, acho que ele vai concordar. Dizzy também tocou teclados bem legais". Vic diz ainda que esse tal álbum não-lançado do Johnny Crash é "bastante atual" e "revolucionário". Antes de perder tempo pensando se você deve acreditar ou não num cara chamado Vic Vegas, dê uma checada rápida no VÍDEO ABAIXO, da música "Hey Kid", do Johnny Crash:
Reparou como o vocalista - ele mesmo, Mr. Vic Wright - não imita Axl Rose descaradamente? E reparou como o riff de guitarra não lembra em nada o riff de "Out ta get Me"? Pois é! Agora você já sabe que Vic Vegas é um cara no qual vale a pena acreditar!
VOCÊ SABIA? Que Matt Sorum não gostava de tocar rock?
Curiosidade: em outra entrevista para o site Sleazeroxx.com (de agosto de 2006), o guitarrista Christopher Stewart, do Johnny Crash, diz que Matt Sorum não gostava muito de tocar rock. "Eu morro de rir só de lembrar. Eu tive que convencer Matt a tocar hard rock", afirma Chris. "Matt gostava de Terry Bozzio [baterista virtuoso que tocou com Frank Zappa, entre outros], gostava de Jazz e de tocar bateria com técnica apurada. Agora ele ganha a vida tocando [no compasso] 4/4. E vive muito bem!"
Encontre: Matt Sorum; Guns n' Roses; Axl Rose; Dizzy Reed
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: SleazeRoxx.com1; SleazeRoxx.com2; JohnnyCrash-DamnationAlley; JohnnyCrash
Foto: SleazeRoxx.com
Você sabia que Matt Sorum e Dizzy Reed gravaram um disco com a banda Johnny Crash (na foto ao lado, sem Matt e Dizzy) pouco antes de entrarem para o Guns n' Roses? Pois é. E você sabia que esse disco - chamado "Damnation Alley" - foi literalmente engavetado pela gravadora logo após ser gravado? E você sabia que essa história está prestes a mudar?
Dezesseis anos após ser gravado, o disco finalmente deverá ser lançado em 2007. Quem fez o anúncio foi Vic Wright, vocalista do Johnny Crash, em recente entrevista ao site SleazeRoxx.com. Segundo Vic Wright (que hoje se auto-denomina Vic Vegas) houve um entendimento entre ele e o guitarrista Chris Stweart e o disco será lançado em breve pelo selo Suncity Records).
Veja a ficha técnica do álbum:
Johnny Crash - "Damnation Alley" (não lançado)
Gravado em Nashville e Memphis, EUA/ Mixado em Memphis
Produzido por Taylor Rhodes
Vicki James Wright - Vocais
JJ Bolte - Guitarra Solo
Christopher Stewart - Guitarra Base
Andy Rodgers - Baixo
Matt Sorum - Bateria
Dizzy Reed - Teclados
01. Damnation Alley
02. Livin' Above The Law
03. In The Groove
04. Summer Love
05. Monkey See, Monkey Do
06. She Makes Love Easy
07. Ditch The Bitch
08. Renegade
09. Rock & Roll Suicide
10. Why We're Here
11. Mama Don't Care
12. No Parole For Rock & Roll
Vick Wright diz que "foi um prazer tocar com baterista incrível como Matt Sorum" no álbum. "É provavelmente o melhor trabalho de Matt. Pergunte a ele, acho que ele vai concordar. Dizzy também tocou teclados bem legais". Vic diz ainda que esse tal álbum não-lançado do Johnny Crash é "bastante atual" e "revolucionário". Antes de perder tempo pensando se você deve acreditar ou não num cara chamado Vic Vegas, dê uma checada rápida no VÍDEO ABAIXO, da música "Hey Kid", do Johnny Crash:
Reparou como o vocalista - ele mesmo, Mr. Vic Wright - não imita Axl Rose descaradamente? E reparou como o riff de guitarra não lembra em nada o riff de "Out ta get Me"? Pois é! Agora você já sabe que Vic Vegas é um cara no qual vale a pena acreditar!
VOCÊ SABIA? Que Matt Sorum não gostava de tocar rock?
Curiosidade: em outra entrevista para o site Sleazeroxx.com (de agosto de 2006), o guitarrista Christopher Stewart, do Johnny Crash, diz que Matt Sorum não gostava muito de tocar rock. "Eu morro de rir só de lembrar. Eu tive que convencer Matt a tocar hard rock", afirma Chris. "Matt gostava de Terry Bozzio [baterista virtuoso que tocou com Frank Zappa, entre outros], gostava de Jazz e de tocar bateria com técnica apurada. Agora ele ganha a vida tocando [no compasso] 4/4. E vive muito bem!"
Encontre: Matt Sorum; Guns n' Roses; Axl Rose; Dizzy Reed
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sábado, 16 de junho de 2007
TELEVISÃO Velvet Revolver é entrevistado na "The Hour" da CBC Canadá (veja vídeo na íntegra)
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fonte: CBC - The Hour
Matt Sorum e Scott Weiland foram recentemente enttrevistados no programa "The Hour" da CBC do Canadá. Ou talvez o mais correto fosse dizer que Scott foi entrevistado, pois Matt quase não falou nada. Scott, por sua vez, falou bastante, principalmente sobre a morte de seu irmão, vítima de overdose de drogas durante as sessões de gravação de "Libertad" (coincidentemente Matt também perdeu um irmão no mesmo período). Scott também falou sobre a estafa após os 18 meses da turnê de Contraband e culpou os empresários da banda pela longa extensão da turnê. "Nós tocamos por 18 meses e continuávamos recebendo ofertas para tocar em novos lugares e continuamos tocando... Nós dissemos inúmeras vezes para os nossos empresários que eles não podiam marcar as 'pernas' dessa nova turnê como fizeram na última turnê, mas a verdade é que parece que as coisas sempre acabam acontecendo do mesmo jeito..."
A declaração de Scott aparentemente causou um certo constrangimento em Matt. Era como se Scott não devesse falar de um assunto interno da banda para um jornalista que mal conhece (e, em extensão, abrir esse assunto para o público). Detalhe: aparentemente a banda é empresariada por Perla, mulher de Slash...
Veja o vídeo com a íntegra da entrevista AQUI.
Encontre: Velvet Revolver; Libertad; Slash; Matt Sorum; Guns n' Roses
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fonte: CBC - The Hour
Matt Sorum e Scott Weiland foram recentemente enttrevistados no programa "The Hour" da CBC do Canadá. Ou talvez o mais correto fosse dizer que Scott foi entrevistado, pois Matt quase não falou nada. Scott, por sua vez, falou bastante, principalmente sobre a morte de seu irmão, vítima de overdose de drogas durante as sessões de gravação de "Libertad" (coincidentemente Matt também perdeu um irmão no mesmo período). Scott também falou sobre a estafa após os 18 meses da turnê de Contraband e culpou os empresários da banda pela longa extensão da turnê. "Nós tocamos por 18 meses e continuávamos recebendo ofertas para tocar em novos lugares e continuamos tocando... Nós dissemos inúmeras vezes para os nossos empresários que eles não podiam marcar as 'pernas' dessa nova turnê como fizeram na última turnê, mas a verdade é que parece que as coisas sempre acabam acontecendo do mesmo jeito..."
A declaração de Scott aparentemente causou um certo constrangimento em Matt. Era como se Scott não devesse falar de um assunto interno da banda para um jornalista que mal conhece (e, em extensão, abrir esse assunto para o público). Detalhe: aparentemente a banda é empresariada por Perla, mulher de Slash...
Veja o vídeo com a íntegra da entrevista AQUI.
Encontre: Velvet Revolver; Libertad; Slash; Matt Sorum; Guns n' Roses
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quinta-feira, 14 de junho de 2007
TURNÊ 2007, SHOW #02 Fãs revoltados em Guadalajara (relato + foto + vídeos!)
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: HTGTH.com; NewGNR.com
Imagens: HTGTH.com1; HTGTH.com2
Você já leu neste post que no primeiro show do novo Guns n' Roses em 2007 (em Monterrey, no México) Axl Rose subiu ao palco mais de três horas atrasado. Agora adivinha o que aconteceu no segundo show em Guadalajara... Vinte e quatro horas depois, no segundo show da turnê do novo Guns em 2007, Axl fez a mesmíssima coisa: deu um baita "chá de cadeira" nos mexicanos que pagaram caro pelo ingresso (imagem ao lado) para ver a sua nova banda. Sim, como disse um mexicano após o show, "Axl Rose iso de las sullas en Guadalajara"...
Mas houve uma diferença em relação ao show de Monterrey: os mexicanos de Guadalajara reagiram enfurecidamente ao pastelão de Axl Rose... "La gente se puso loca", disse outro mexicano. A revolta foi tamanha que alguns chegaram a queimar camisetas do Guns. E o pior é que os fãs acabaram extravasando seu descontentamento em quem não tinha nada a ver com o atraso de Mr. Rose: a equipe da banda. Desprotegidos, os engenheiros e técnicos de som da banda se tornaram alvo da revolta dos mexicanos e foram atacados com copos de cerveja e outros objetos...
ANTES DO SHOW: Show de horror
A expectativa para o concerto era a melhor possível: os ingressos se esgotaram com vários dias de antecedência graças à imensa vontade dos mexicanos de ver Axl ao vivo novamente (Axl não tocava no México desde 1993). No dia do show o público chegou cedo à Arena VFG logo começaram a surgir rumores de que o show seria transmitido ao vivo pela rádio mexicana RMX1003. A rádio tocava os clássicos do Guns n' Roses (e também músicas do novo Guns de Axl, como "Better") sem parar e estava entrevistando pessoas ao vivo, o que fazia crescer os rumores e a expectativa de uma possível transmissão ao vivo.
A Arena VFG, local do show, estava completamente lotada (foto) esperando pelo retorno triunfal de Axl Rose a Guadalajara. A capacidade da arena é de 22.000 pessoas mas devido à grande procura pelo show, foram colocados mais ingressos à venda e relatos dão conta de que haviam mais que 32.000 pessoas no local.
A sessão de tortura das bandas de abertura foi rápida: a primeira banda entrou às 21h30 e a segunda banda deixou o palco às 22h30. O caminho estava aberto para Axl e seu novo Guns n' Roses.
O que os mexicanos não sabiam é que o primeiro show de Axl Rose naquela noite já havia começado e se estenderia pelas próximas duas horas. Era o show de horrores de um artista que insiste em se atrasar e desrespeitar o público que mais o adora em cada um de seus shows. Segundo depoimento do fã Xavier Sotelo no site NewGNR.com, conforme as horas passavam e Axl não aparecia, o público ficava mais angustiado "e impaciente porque nada acontecia", até que... "a Arena VFG se transformou num inferno".
RELATO: Mais uma vez, um "quase-riot" no México
A seguir você confere um resumo do relato de Xavier e diversos vídeos gravados por fãs que revelam o clima antes do show:
22h30: a banda "Nata" deixa o palco e a equipe do Guns n' Roses começa a ligar os instrumentos e testar o som (a esta altura o público ainda está animado, veja no VÍDEO ABAIXO).
23h00: O clima esquenta. As pessoas se desesperam e algumas começam a brigar. Culpa do álcool e da demora.
23h15: Alguns fãs na arquibancada ateam fogo numa camiseta do Guns n' Roses e a arena vai a loucura. Os mexicanos aplaudem o ato e começam a gritar "PUTOS! PUTOS!" (veja no VÍDEO ABAIXO os fãs colocando fogo na camiseta do Guns e a Arena VFG inteira gritando "PUTOS! PUTOS!")
23h20: Alguns fãs jogam copos de cerveja na mesa de som e nas câmeras (veja no VÍDEO ABAIXO a equipe de som da banda sendo atacada por uma chuva de copos de cerveja, os mexicanos gritando "mercenário" e diversos fãs queimando camisetas).
23h25: A confusão se instala em diversos pontos da arena. As pessoas atiram coisas umas nas outras, inclusive copos cheios de mijo (veja no VÍDEO ABAIXO uma verdadeira revoada de copos por toda a arena; é possível escutar um mexicano falando "a este passo no va haber concerto")
23h30: O engenheiro-chefe abandona sua posição e leva com ele todo seu equipamento, fazendo sinais negativos como se não fosse possível realizar o show (mesmo em meio à confusão, houve momentos de bom-humor, como quando "Slash" apareceu no meio do público - veja no VÍDEO ABAIXO).
00h00: As coisas ficam realmente avacalhadas. O público está fora de controle e responde com anarquia à demora da banda. Alguns começam a pedir seu dinheiro de volta e outros abandonam a Arena (veja abaixo UM VÍDEO HILÁRIO em que um fã com uma câmera pede para que os demais fãs façam um "comentário" sobre a situação. A maioria grita palavrões).
00h10: Finalmente alguém da equipe da banda mostra coragem e diz que Axl e os demais estavam a caminho da Arena e que começariam o show em 30 minutos (veja NO VÍDEO ABAIXO garotas botando fogo em camisa do Guns no exato momento em que o locutor anuncia que a banda vai começar o show "em trinta minutos").
00h10: O público grita de alegria. Alguns fãs que estavam nas arquibancadas tentam descer para a pista. Muitos conseguem driblar a segurança e ficar mais perto do palco (como é possível ver nos VÍDEOS ABAIXO).
00h20: O engenheiro-chefe volta à sua posição. Aparentemente o show vai começar.
00h30: As luzes se apagam. O público urra. Robin Finck entra no palco e toca os primeiros acordes de "Welcome to the Jungle". Alguém atira um copo de cerveja nele. O copo acerta sua mão e molha sua guitarra. O guitarrista ignora o incidente. Axl aparece e grita 'Do you know where you are?'. E o show começa...
MÚSICA A MÚSICA! Veja vídeos do show
WELCOME TO THE JUNGLE:
MR. BROWNSTONE:
SOLO DE ROBIN FINCK:
I.R.S.:
SOLO DE RON "BUMBLEFOOT" THAL (TEMA MEXICANO + DON'T CRY):
NIGHTRAIN:
MADAGASCAR:
SETLIST COMPLETO:
Welcome to the Jungle
It's so Easy
Mr. Brownstone
Solo de Robin Finck
Sweet Child o' Mine
Better
Solo de Dizzy Reed
The Blues
Live and Let Die
Solo de Richard Fortus
You could be Mine
Knockin' on Heaven's Door (vídeo)
Out ta get Me
I.R.S.
November Rain
Solo de Ron "Bumblefoot" Thal ("La Raspa" e "Don't Cry")
Patience
My Michelle
Nightrain
Madagascar
Paradise City
Não foi só o atraso de Axl que se repetiu em Guadalajara: o setlist do show foi praticamente o mesmo. Novamente nenhuma música diferente das tocadas nas turnês de 2002 e 2006. Novamente nenhuma palavra sobre "Chinese Democracy". A única novidade em relação ao show de Monterrey foi "Madagascar". Segundo relatos, Axl aparentemente estava mais animado do que em Monterrey. Ele falou algumas palavras em espanhol e apareceu vestido como um Mariachi, inclusive com um chapéu mexicano, que depois atirou para o público.
Após o show, a rádio mexicana passou a transmitir um show do Guns n' Roses na íntegra. Mas não era o show de Monterrey. Era o show do Guns n' Roses no festival NovaRock 2006 Festival - gravado em 17 de junho de 2006, na cidade de Nickelsdorf, na Áustria. Um fã casual jamais perceberia a diferença. Mesma banda, mesmo cantor, mesmo setlist...
Encontre: Axl Rose; Guns n' Roses; Itens do México; Chinese Democracy; Appetite For Destruction
Texto: Luciano Loccy (DIREITOS RESERVADOS/REPRODUÇÃO PROIBIDA)
Fontes: HTGTH.com; NewGNR.com
Imagens: HTGTH.com1; HTGTH.com2
Você já leu neste post que no primeiro show do novo Guns n' Roses em 2007 (em Monterrey, no México) Axl Rose subiu ao palco mais de três horas atrasado. Agora adivinha o que aconteceu no segundo show em Guadalajara... Vinte e quatro horas depois, no segundo show da turnê do novo Guns em 2007, Axl fez a mesmíssima coisa: deu um baita "chá de cadeira" nos mexicanos que pagaram caro pelo ingresso (imagem ao lado) para ver a sua nova banda. Sim, como disse um mexicano após o show, "Axl Rose iso de las sullas en Guadalajara"...
Mas houve uma diferença em relação ao show de Monterrey: os mexicanos de Guadalajara reagiram enfurecidamente ao pastelão de Axl Rose... "La gente se puso loca", disse outro mexicano. A revolta foi tamanha que alguns chegaram a queimar camisetas do Guns. E o pior é que os fãs acabaram extravasando seu descontentamento em quem não tinha nada a ver com o atraso de Mr. Rose: a equipe da banda. Desprotegidos, os engenheiros e técnicos de som da banda se tornaram alvo da revolta dos mexicanos e foram atacados com copos de cerveja e outros objetos...
ANTES DO SHOW: Show de horror
A expectativa para o concerto era a melhor possível: os ingressos se esgotaram com vários dias de antecedência graças à imensa vontade dos mexicanos de ver Axl ao vivo novamente (Axl não tocava no México desde 1993). No dia do show o público chegou cedo à Arena VFG logo começaram a surgir rumores de que o show seria transmitido ao vivo pela rádio mexicana RMX1003. A rádio tocava os clássicos do Guns n' Roses (e também músicas do novo Guns de Axl, como "Better") sem parar e estava entrevistando pessoas ao vivo, o que fazia crescer os rumores e a expectativa de uma possível transmissão ao vivo.
A Arena VFG, local do show, estava completamente lotada (foto) esperando pelo retorno triunfal de Axl Rose a Guadalajara. A capacidade da arena é de 22.000 pessoas mas devido à grande procura pelo show, foram colocados mais ingressos à venda e relatos dão conta de que haviam mais que 32.000 pessoas no local.
A sessão de tortura das bandas de abertura foi rápida: a primeira banda entrou às 21h30 e a segunda banda deixou o palco às 22h30. O caminho estava aberto para Axl e seu novo Guns n' Roses.
O que os mexicanos não sabiam é que o primeiro show de Axl Rose naquela noite já havia começado e se estenderia pelas próximas duas horas. Era o show de horrores de um artista que insiste em se atrasar e desrespeitar o público que mais o adora em cada um de seus shows. Segundo depoimento do fã Xavier Sotelo no site NewGNR.com, conforme as horas passavam e Axl não aparecia, o público ficava mais angustiado "e impaciente porque nada acontecia", até que... "a Arena VFG se transformou num inferno".
RELATO: Mais uma vez, um "quase-riot" no México
A seguir você confere um resumo do relato de Xavier e diversos vídeos gravados por fãs que revelam o clima antes do show:
22h30: a banda "Nata" deixa o palco e a equipe do Guns n' Roses começa a ligar os instrumentos e testar o som (a esta altura o público ainda está animado, veja no VÍDEO ABAIXO).
23h00: O clima esquenta. As pessoas se desesperam e algumas começam a brigar. Culpa do álcool e da demora.
23h15: Alguns fãs na arquibancada ateam fogo numa camiseta do Guns n' Roses e a arena vai a loucura. Os mexicanos aplaudem o ato e começam a gritar "PUTOS! PUTOS!" (veja no VÍDEO ABAIXO os fãs colocando fogo na camiseta do Guns e a Arena VFG inteira gritando "PUTOS! PUTOS!")
23h20: Alguns fãs jogam copos de cerveja na mesa de som e nas câmeras (veja no VÍDEO ABAIXO a equipe de som da banda sendo atacada por uma chuva de copos de cerveja, os mexicanos gritando "mercenário" e diversos fãs queimando camisetas).
23h25: A confusão se instala em diversos pontos da arena. As pessoas atiram coisas umas nas outras, inclusive copos cheios de mijo (veja no VÍDEO ABAIXO uma verdadeira revoada de copos por toda a arena; é possível escutar um mexicano falando "a este passo no va haber concerto")
23h30: O engenheiro-chefe abandona sua posição e leva com ele todo seu equipamento, fazendo sinais negativos como se não fosse possível realizar o show (mesmo em meio à confusão, houve momentos de bom-humor, como quando "Slash" apareceu no meio do público - veja no VÍDEO ABAIXO).
00h00: As coisas ficam realmente avacalhadas. O público está fora de controle e responde com anarquia à demora da banda. Alguns começam a pedir seu dinheiro de volta e outros abandonam a Arena (veja abaixo UM VÍDEO HILÁRIO em que um fã com uma câmera pede para que os demais fãs façam um "comentário" sobre a situação. A maioria grita palavrões).
00h10: Finalmente alguém da equipe da banda mostra coragem e diz que Axl e os demais estavam a caminho da Arena e que começariam o show em 30 minutos (veja NO VÍDEO ABAIXO garotas botando fogo em camisa do Guns no exato momento em que o locutor anuncia que a banda vai começar o show "em trinta minutos").
00h10: O público grita de alegria. Alguns fãs que estavam nas arquibancadas tentam descer para a pista. Muitos conseguem driblar a segurança e ficar mais perto do palco (como é possível ver nos VÍDEOS ABAIXO).
00h20: O engenheiro-chefe volta à sua posição. Aparentemente o show vai começar.
00h30: As luzes se apagam. O público urra. Robin Finck entra no palco e toca os primeiros acordes de "Welcome to the Jungle". Alguém atira um copo de cerveja nele. O copo acerta sua mão e molha sua guitarra. O guitarrista ignora o incidente. Axl aparece e grita 'Do you know where you are?'. E o show começa...
MÚSICA A MÚSICA! Veja vídeos do show
WELCOME TO THE JUNGLE:
MR. BROWNSTONE:
SOLO DE ROBIN FINCK:
I.R.S.:
SOLO DE RON "BUMBLEFOOT" THAL (TEMA MEXICANO + DON'T CRY):
NIGHTRAIN:
MADAGASCAR:
SETLIST COMPLETO:
Welcome to the Jungle
It's so Easy
Mr. Brownstone
Solo de Robin Finck
Sweet Child o' Mine
Better
Solo de Dizzy Reed
The Blues
Live and Let Die
Solo de Richard Fortus
You could be Mine
Knockin' on Heaven's Door (vídeo)
Out ta get Me
I.R.S.
November Rain
Solo de Ron "Bumblefoot" Thal ("La Raspa" e "Don't Cry")
Patience
My Michelle
Nightrain
Madagascar
Paradise City
Não foi só o atraso de Axl que se repetiu em Guadalajara: o setlist do show foi praticamente o mesmo. Novamente nenhuma música diferente das tocadas nas turnês de 2002 e 2006. Novamente nenhuma palavra sobre "Chinese Democracy". A única novidade em relação ao show de Monterrey foi "Madagascar". Segundo relatos, Axl aparentemente estava mais animado do que em Monterrey. Ele falou algumas palavras em espanhol e apareceu vestido como um Mariachi, inclusive com um chapéu mexicano, que depois atirou para o público.
Após o show, a rádio mexicana passou a transmitir um show do Guns n' Roses na íntegra. Mas não era o show de Monterrey. Era o show do Guns n' Roses no festival NovaRock 2006 Festival - gravado em 17 de junho de 2006, na cidade de Nickelsdorf, na Áustria. Um fã casual jamais perceberia a diferença. Mesma banda, mesmo cantor, mesmo setlist...
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